Gilson de Andrade, de 17 anos, recebeu recentemente o benefício de semiliberdade, que permite ao interno da Febem, que tiver conseguido trabalho ou esteja estudando, passar o dia fora e só retornar à noite. Segundo as primeiras informações, ele saiu pela manhã para fazer uma entrevista de emprego e retornou à noite, trazido pelos PMs, possivelmente, por ter cometido uma infração.
Sentado em um banco de alvenaria, Gilson teria aproveitado a distração de um policial militar e apanhado seu revólver que estava no coldre, sem o fecho de segurança. Agarrando-o pelo pescoço, e encostando a arma em sua cabeça, exigiu que permitissem sua fuga. Foi nesse momento que o parceiro de guarnição daquele policial veio em seu socorro.
O PM que atirou afirma que teria tentado negociar com o adolescente, mas Gilson teria disparado em sua direção. Errou e a bala ficou alojada na parede. Teria sido nesse momento que o policial o acertou mortalmente. Foi instaurado inquérito no 8º DP – Brás, que irá apurar se a versão dos policiais militares para o fato é verdadeira.
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