O guarda civil metropolitano Benedito Santos da Silva, envolvido no suposto tiroteio que resultou na morte de Flávia Silveira da Silva, de 25 anos e grávida de quatro meses, depôs na Delegacia de Homicídios de São Bernardo do Campo, no ABCD paulista. Ele entregou à polícia um revólver 38 (particular) com quatro cápsulas deflagradas. Após o depoimento, o guarda foi liberado.
Segundo policiais civis, outros dois envolvidos no caso prestaram depoimento na delegacia. O GCM se apresentou ontem à Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana (GCM), na capital. Ele contou que sábado foi com sua motocicleta à favela do DER encontrar uma amiga.
Como estava atrasado, o GCM resolveu telefonar. Pegou o celular, mas estava sem bateria. Parou num orelhão e foi surpreendido por dois homens. Ele sacou o revólver e atirou. Os supostos bandidos teriam revidado. Uma bala acertou Flávia na cabeça. Ela teve morte cerebral e é mantida por aparelhos. Os médicos não conseguiram salvar o feto.
O guarda disse que fugiu a pé e buscou ajuda da Polícia Militar. Ele contou que voltou à favela em uma viatura da PM. Aproveitou a confusão dos moradores que socorriam Flávia, desceu da viatura ligou a moto e fugiu. A PM investiga os policiais que deixaram o GCM fugir.