A Polícia Federal cumpriu mandados em Foz do Iguaçu e prendeu quatro policiais militares em Foz do Iguaçu com base no inquérito interno da Polícia Militar.

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Os quatro policiais militares que foram presos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (15), em Foz do Iguaçu, já eram monitorados pela própria Polícia Militar. Eles tinham sido alvo de Inquérito Policial Militar, cujas informações embasaram a solicitação e a decretação das prisões. Estão presos um capitão, um sargento e dois soldados. O quinto acusado era soldado até o dia 25 de agosto, quando foi desligado da instituição, a seu pedido. Ele está foragido.

O comandante do 14.º Batalhão da PM, tenente-coronel Honório Simião Carneiro, disse que os detalhes sobre a acusação que pesa contra os cinco foram retiradas do procedimento iniciado pela corporação. O IPM foi finalizado e protocolado junto ao Poder Judiciário, no dia 25 de agosto.

A Operação Comandos da Polícia Federal cumpriu os cinco mandados de prisão temporária e ainda sete mandados de busca e apreensão contra outros envolvidos num esquema de corrupção ativa, facilitação para o contrabando e descaminho, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A apuração das acusações pela Polícia Militar teve início com uma denúncia feita junto ao 19.º Batalhão da PM, com sede em Toledo.

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Como os policiais denunciados, naquela época, eram lotados no 14º BPM, o procedimento foi realizado em Foz do Iguaçu. A Polícia Militar, assim que confirmou o envolvimento deles em ações irregulares, pediu que o Ministério Público Federal também passasse a acompanhar o caso. Tudo culminou com as prisões realizadas pela Polícia Federal. Os presos ficam agora à disposição da Justiça, em Foz do Iguaçu.

Estão presos o capitão Nivaldo Marcelos da Silva, o sargento Paulinho Pereira dos Santos, e os soldados Valdesir Bett e Luiz Carlos da Rocha. O ex-policial militar Celso Schnaider está foragido. Como não faz mais parte da corporação, a PM não tem como mobilizar esforços para encontrá-lo e apresentá-lo às autoridades.

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O capitão Nivaldo entrou na PM 1988. O sargento Paulinho e o soldado Valdesir foram incluídos no mesmo dia, em maio de 1994. Já o soldado Luiz Carlos entrou na turma de 1995. Como eles já tinham sido investigados internamente e já havia indícios reais de conduta irregular, o comando da PM tinha determinado a abertura de procedimento para verificar a condição de permanência deles na instituição. Os procedimentos ainda não estão concluídos e podem culminar em expulsão.