Curitiba (AE) – Policiais federais e rodoviários federais que tinham sido afastados ou presos acusados de receber propina para facilitar o contrabando em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, já voltaram ao trabalho. Apesar de responder a processos criminais, eles tiveram os processos administrativos anulados por falta de provas ou por irregularidades.
No caso dos policiais rodoviários federais, 38 haviam sido afastados e alguns deles presos durante a Operação Trânsito Livre, realizada em dezembro de 2003. A legislação prevê que eles poderiam ser afastados por, no máximo, 60 dias, prorrogáveis pelo mesmo prazo. Como até agora não foi possível produzir provas contundentes contra eles, tiveram de ser reconduzidos aos seus cargos.
Outros 23 agentes foram presos pela Polícia Federal, também em 2003, durante a Operação Sucuri. Eles continuam respondendo ao processo criminal na 1ª Vara da Justiça Federal, em Foz do Iguaçu, mas administrativamente tiveram anulados os quatro processos instaurados. Com isso, 22 voltaram ao trabalho por determinação do Ministério da Justiça. O outro aposentou-se nesse período. Um novo processo disciplinar está sendo instaurado.
