Polícia quer quebrar sigilo de viúva de ganhador da Sena

O delegado Ademir Silva, que investiga o assassinato do milionário da Mega Sena René Senna, de 51 anos, disse hoje que vai pedir a quebra do sigilo bancário e telefônico da viúva Adriana Almeida, de 29 anos, além do bloqueio da movimentação financeira da ex-cabeleireira. Ela prestou depoimento hoje, cinco dias depois do crime, ocorrido em Rio Bonito (RJ). Houve tumulto. Para dispersar a multidão que tentou atacá-la, a policiais deram dois tiros para o alto e aspergiram gás de pimenta na população. Na correria, dois carros ficaram danificados.

O delegado disse que a ex-cabeleireira ainda não é considerada suspeita, mas está checando informações sobre ela que chegam à delegacia. O bloqueio das contas de Adriana seria uma medida preventiva. A filha de René, Renata, acusa a madrasta de ser a mandante do crime. Silva também recebeu a denúncia de que Adriana é amante de um dos seis seguranças do milionário. Eles, que são policiais militares, serão ouvidos a partir de sexta-feira

Silva disse que a versão apresentada pelos advogados de Adriana para o início do relacionamento dela e do ex-lavrador foi derrubada pelo depoimento de testemunhas. Os advogados da ex-cabeleireira contaram que o casal já havia morado junto antes do prêmio da Mega Sena. "As testemunhas disseram que eles se conheceram após René ter ficado milionário. Mas no depoimento de Adriana, ela apresenta uma terceira versão: a de que eles se conheciam desde que ela era criança. E que ele, depois de ficar milionário, procurou por ela." Ela contou que controlava o dinheiro do marido e disse que guarda mágoas da família dele, que sempre a discriminou "por ser jovem e bonita".

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