A Polícia de Goiás intimou, nesta quinta-feira (2$), seis membros da banda paraense Calypso, visando esclarecer as circunstâncias da morte do dançarino Frank Maia Viana, de 23 anos. O rapaz caiu do 4º andar do Hotel Águas Claras, no último dia 17, sofreu traumatismo craniano, pélvico e torácico, e morreu na segunda-feira após quatro dias na UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.
"Além dos cinco dançarinos, entre eles três mulheres, um produtor do grupo deverá se apresentar às 9 horas dia 14 de setembro", afirmou o delegado Niteu Chaves Jùnior, da 1ª Delegacia de Polícia, em Luziânia (GO), cidade vizinha ao DF. "O rapaz caiu de uma sacada do hotel, de uma altura de 16 metros, há testemunhas de que ocorreu um acidente mas queremos esclarecer todos os detalhes para determinar se houve ou não um acidente", afirmou hoje o delegado para O Estado.
O policial revelou que além das informações dadas pelo grupo, circulam três versões diferentes sobre a tragédia. Na primeira, o dançarino escorregou e caiu da sacada do quarto, no 4º andar, na madruga do dia 17, no momento em que as dançarinas ensaiavam.
"Essa é a versão do grupo que, em hipótese alguma, desacreditamos", disse o delegado. "Nessa versão, o rapaz chegou ao quarto de madrugada (2h30min), sentou-se na sacada para assistir ao ensaio das meninas, escorregou e caiu".
Porém, afirmou o delegado, a Polícia de Goiás investiga duas novas versões. Uma delas indica que Frank teria ingerido bebidas alcoólicas. Em outra hipótese, o dançarino teria consumido drogas. "Queremos saber os detalhes, se estava drogado, bêbado ou se a morte foi acidental", disse o delegado Niteu Chaves Júnior, que não descartou a possibilidade de reconstituição da cena do crime com os membros da banda Calypso. A delegacia intimou as dançarinas Ellen, Thaís e Flávia, e os bailarinos Beto e Andrey.