Policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prenderam, na manhã desta quinta-feira (22), mais uma pessoa acusada de integrar a quadrilha que assaltou o Banco Real, em dezembro do passado, em Curitiba. A polícia ainda suspeita que a mesma quadrilha tenha assaltado a Joalheria Aristides, no segundo semestre do ano passado, também na capital. Segundo a polícia, o grupo é formado por seis pessoas. ?Nós já prendemos cinco e já temos o outro integrante identificado?, afirmou o delegado operacional do Cope, Renato Bastos Figueiroa. Marco Aurélio Monteiro, 26 anos, foi detido próximo de sua casa, na entrada de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
Desde o assalto à Joalheria Aristides, no centro de Curitiba, em setembro, o Cope investiga o caso. Segundo o delegado, quando o Banco Real foi assaltado, no final de dezembro, a polícia descobriu que os dois crimes foram cometidos pela mesma quadrilha. ?Assim, demos seqüência às investigações e descobrimos como a quadrilha agiu?, explicou o delegado. Foram roubados do banco R$ 412 mil.
A polícia ainda descobriu que Monteiro ameaçava as testemunhas do assalto à joalheria. ?Ele estava mandando bilhetes para algumas testemunhas. Ele as ameaçava, afirmando que as mataria, caso fosse reconhecido como o autor do assalto?, contou o delegado. Monteiro deixou um dos bilhetes no veiculo de uma das testemunhas. Foi quando o Grupo de Diligências Especiais do Cope descobriu onde Monteiro estava. ?Os investigadores foram até o local e cumpriram o mandado de prisão preventiva contra ele?, contou.
Foram presos Ronaldo Adriano Stranhoto, 24 anos, e seu irmão Rodrigo Stranhoto, 26, Célio Afonso da Silva, 31, e Cleonice do Rocio Leichsering, 30. Os irmãos Stranhoto foram presos por outros crimes e por outras unidades da Polícia Civil, assim como Cleonice. Todos participaram dos dois assaltos, segundo a polícia.