Polícia prende quadrilha que roubou R$ 100 mil em medicamentos

A Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC) prendeu, no fim da tarde de sexta-feira (26), uma quadrilha, acusada de assaltar o depósito de uma rede de farmácias e levar cerca de R$ 100 mil em medicamentos e perfumaria. Ilson Bueno de Souza, 29 anos, João Amir de Almeira, 48, Marlon Júnior Segalla, 33, e o ex-funcionário da rede de farmácias, Max Eduardo Correa de Oliveira Wohl, 28, foram presos.

O material foi comprado pelo proprietário de uma farmácia em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. ?O farmacêutico Cláudio Estevam Santos comprou os medicamentos por um valor abaixo do real, que acreditamos que tenha sido cerca de 40% a menos. Encontramos somente remédios de alto valor, e aqueles que têm maior saída no mercado?, disse o delegado Marcus Vinicius Michelotto, titular da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas.

O roubo aconteceu em 4 de janeiro, no depósito da Farmácia Nissei. Na hora do fechamento, três homens armados entraram e renderam o subgerente e demais funcionários e levaram cerca de R$ 100 mil em medicamentos controlados e perfumarias. ?A partir daí passamos a seguir os passos da quadrilha, o que contribuiu bastante foi que o subgerente reconheceu um dos assaltantes, como sendo ex-funcionário da empresa?, disse Michelotto.

Nas investigações, na última sexta-feira (26), Wohl foi preso por policiais da DEDC dentro de um ônibus em Praia de Leste, quando vinha para Curitiba. Ao mesmo tempo, foram presos Souza e Almeida e Segalla, no Bairro Alto, em Curitiba. Segundo o delegado, Segalla trabalha em uma empresa de transportes em Curitiba e utilizou o próprio caminhão da transportadora para auxiliar no assalto.

Após conversa com os presos, os policiais descobriram que quem, comprou a carga, foi Cláudio Estevam Santos, que tem uma farmácia em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Na Farmácia Santos, como é chamada, estavam medicamentos ainda etiquetados com o símbolo da rede de farmácias vítima do assalto. ?As etiquetas com o número de registro dos remédios já estavam raspadas e os medicamentos já eram vendidos por Santos?, complementou o delegado.

Souza, Wohl, Almeida e Segalla serão indiciados por roubo e podem pegar de quatro a dez anos de prisão, além do agravante por uso de arma de fogo no assalto. Santos será indiciado por receptação e pode pegar de um a quatro anos de reclusão.

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