O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) desmantelou neste fim de semana uma quadrilha de São Paulo que vinha para Curitiba para assaltar pessoas na porta de bancos. Na ação, foram presos Johny Valdo de Jesus Silva, 23, Wilian Alves da Silva, 25, Robson Santana de Almeida, 19, e Luiz Wagner Macedo Pires, 23.

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Com eles foram apreendidos R$ 6.350 em dinheiro, R$ 1.500 em cheques, quarenta dólares, dez libras, dez euros, um peso, uma pistola calibre 380, três motos CG Titan, um veículo Audi azul escuro e uma caminhonete GM S10 de cor prata.

?O Grupo Tigre começou a investigar a quadrilha, achando que vinham para o Paraná para planejar um seqüestro, mas quando constataram que se tratava de uma quadrilha de assaltantes, acionaram o Cope e começamos a investigar?, contou o delegado Renato Bastos Figueiroa, do Cope.

A prisão aconteceu sexta-feira (12) no começo da tarde. ?Soubemos que eles iriam voltar para São Paulo hoje, mas antes iriam almoçar no Shopping Curitiba. Conseguimos prendê-los no estacionamento do shopping?, completou o delegado.

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Segundo as investigações, desde o mês de novembro de 2006 eles faziam os assaltos. ?Vinham de São Paulo praticamente toda a semana. Saíam de lá na terça-feira e voltavam na sexta-feira, sempre de carro, utilizando dois veículos?, relatou Figueiroa. Segundo ele, os bandidos hospedavam-se em um hotel e utilizavam motos para realizar os assaltos. As motos ficavam guardadas em um estacionamento em Curitiba. ?Geralmente faziam assalto na quarta, na quinta e na sexta-feira?.

Somente nesta semana eles teriam realizado três assaltos. ?Na quarta-feira, por volta de uma tarde, em um banco Itaú de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Na quinta-feira, em outro banco Itaú próximo ao shopping Curitiba, por volta das três da tarde, e na sexta-feira fizeram um assalto no banco Itaú do bairro Mercês, por volta de 12h30?, relatou o delegado.

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Os assaltantes estão presos por um mandado de prisão temporária, solicitado pelo Cope. Além disso, foram autuados em flagrante por roubo e formação de quadrilha. A pena para cada roubo varia de quatro a dez anos de reclusão.

Os assaltos

Segundo Figueiroa, a ação dos bandidos era bem planejada. ?Um ficava dentro do banco e os outros três ficavam do lado de fora, nas proximidades. O que estava lá dentro selecionava possíveis vítimas, que eram pessoas que efetuavam saques de grande quantia em dinheiro. Por celular, ele repassava as características físicas da vítima e onde ela tinha guardado o dinheiro. Lá os outros integrantes da quadrilha abordavam a vítima e tiravam o dinheiro?.

A polícia acredita que existam inúmeros boletins de ocorrência registrados com assaltos que eles praticaram. ?Agora vamos entrar em contato com as delegacias para tentarmos levantar estes BO?s. Se eles forem reconhecidos pelas vítimas, serão responsabilizados pelos demais crimes que aparecerem também?, concluiu o delegado.