Polícia prende ladrões no Terminal Guadalupe

Policiais da Divisão de Narcóticos da Polícia Civil prenderam, na madrugada desta quinta-feira (19), nove pessoas e apreenderam uma adolescente, na primeira Operação Ostensiva de Vigilância. A ação foi feita por ordem pelo delegado-geral, Jorge Azôr Pinto, para coibir o crime no Terminal do Guadalupe, centro de Curitiba. Além das prisões, foram apreendidos diversos cachimbos para fumar crack, R$ 375,00 em dinheiro, uma bucha de maconha, uma faca, diversos cartões de banco e documentos e uma bicicleta roubados ou furtados.

Na noite de quarta-feira (18), sete investigadores à paisana começaram a observar o movimento no terminal. A partir das duas horas da manhã de quinta-feira, começaram as prisões, após a constatação de várias pessoas suspeitas circulando pelo local. O delegado Wallace Castro indiciou um taxista, de 40 anos, por associação ao tráfico, juntamente com a jovem, de 20 anos, que o acompanhava. O taxista já havia sido denunciado pelo programa de Narcodenúncia por tráfico e foi flagrado com cerca de R$ 400,00, sem saber explicar a procedência do dinheiro. ?Ele estava saindo de um hotel com a moça, quando foi abordado pelos investigadores?, relatou Castro.

Os policiais também prenderam uma mulher com uma carteira furtada e nove gramas de maconha e dois rapazes, acusados de praticar assaltos na região. Um deles, foi autuado por corrupção de menores, pois estaria usando uma menina, de 15 anos, para furtos. Além deles, foram detidos um jovem que estava com uma bicicleta furtada e outros que estava armado com uma faca. Um casal, flagrado consumindo drogas, também foi levado à delegacia.

O delegado Alfredo Dib Junior, titular da Delegacia Antitóxicos, explica que o grande fluxo de trabalhadores no terminal facilita a atuação de criminosos. ?Eles aproveitam para se misturar aos usuários do terminal e, assim, dificultar a ação da polícia nos horários mais movimentados. Eles furtam, assaltam, receptam e reúnem-se em bandos para consumir drogas?, explicou.

A abordagem em horários de pico não é simples de ser feitas, segundo o delegado. ?Operações desta natureza são delicadas, porque muitas vezes os policiais acabam abordando pessoas que estão indo para o trabalho ou para casa. Por isto, em nossas operações, primeiro, observamos o movimento com policiais à paisana e, depois, abordamos só suspeitos?, explicou. Dib não acredita que haja uma rede de tráfico de drogas no terminal. ?O que existem são pontos isolados de tráfico. Pode acontecer de um garoto cooperar com o outro para praticar o tráfico, mas não é uma rede inteligente de traficantes que atua ali?, relatou.

Segundo o delegado, outras operações como esta serão deflagradas no Terminal Guadalupe nos próximos dias. ?Nós vamos combater não só o narcotráfico, mas todos os crimes que acontecem no anel central, com o apoio de outras delegacias especializadas?, concluiu.

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