O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) e a 20.ª Subdivisão Policial de Toledo pediram a prisão preventiva de 11 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de roubo, receptação e distribuição de cargas e caminhões roubados no interior do Paraná. Oito delas foram presas durante a primeira fase da Operação Pégasus, em agosto deste ano, pela Polícia Civil. Outros três integrantes da quadrilha foram presos durante as investigações.

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?Os mandados de prisão temporária vencem no final desta semana. Eles foram prorrogados pela Justiça e completarão 60 dias no sábado. Temos todas as provas para incriminar estas pessoas e confio na rígida e implacável ação do Poder Judiciário e do Ministério Público para que estes mandados sejam expedidos para manter estes criminosos na cadeia?, afirmou o delegado chefe do Nurce, Sérgio Sirino.

De acordo com o delegado Carlos Reis, do Nurce de Cascavel, 13 crimes cometidos pelos denunciados já foram elucidados pela polícia. Ao todo, estão sendo investigados 27 crimes que podem ter o envolvimento direto dos detidos. ?A ação desta quadrilha já resultou em um prejuízo de mais de R$ 14 milhões e em um motorista baleado. Além disso, investigamos também a informação de queima de arquivo, já que duas pessoas teriam sido executadas por integrantes do grupo, pois sabiam demais sobre uma carga roubada da Toyota, no valor de R$ 2,4 milhões, com peças para montagem de caminhonetes Hylux?, disse Reis.

Paulo Cezar de Oliveira Martins, o ?Sapo?, Cleverson José Rodrigues da Silva, o ?Baby?, Orlando Castanho dos Anjos, o ?Locão?, Simão Pedro Lopes Vaz, João Vaz Lopes, Lori Luiz Cogheto, Arnaldo Gude, Jacob Luiz Rodrigues da Silva, Fidelcino Porteiro dos Santos, Cláudio Posca dos Santos e Carlos Hortelhado são as pessoas apontadas pelo Nurce e pela 20.ª Subdivisão Policial de Toledo, para que tenham prisão preventiva decretada.

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