Polícia paranaense investiga Orkut

O delegado titular do Núcleo de Combate aos Ciber Crimes (Nuciber) da Polícia Civil do Paraná, Demétrius de Oliveira, entregou, nesta terça-feira (06), à Justiça, pedido de quebra do sigilo dos cadastros de 56 perfis do site de relacionamento Orkut. De acordo com o delegado, esses perfis seriam responsáveis por crimes contra a honra, ameaça, calúnia, injúria e apologia à pedofilia. O delegado também encaminhará requerimento de ajuda nas investigações aos escritórios do Google e do Orkut no Brasil e nos Estados Unidos.

?Estes 56 perfis tentam denegrir imagens de pessoas com xingamentos e, até mesmo, pornografia. Há, inclusive, comunidades que incentivam maus-tratos contra animais ou ódio contra alguma pessoa?, disse o delegado. De acordo com ele, a princípio, os perfis selecionados seriam de paranaenses. ?É para ter certeza da origem e da identidade dos criminosos que pedimos a quebra de sigilo. Temos que combater esse tipo de crime com agilidade e rigor?, disse.

As investigações começaram há cerca de quatro meses, depois que algumas pessoas de Curitiba e do interior do Paraná prestaram queixas na delegacia. ?Alguns perfis foram retirados do ar por seus donos, mas temos cópias das páginas o que não vai livrar que respondam pelos crimes que cometeram?, disse.

O pedido de quebra de sigilo foi enviado à Vara de Inquéritos Policiais, em Curitiba. Agora o delegado, aguarda a decisão judicial para dar continuidade às investigações.

Nuciber

No final do ano passado, no dia 18 de novembro, o secretário de Estado da Segurança, Luiz Fernando Delazari, assinou a resolução 293/05, que criou o Núcleo de Combate aos Ciber Crimes (Nuciber). O Nuciber é uma unidade da Polícia Civil criado especificamente para investigar crimes ocorridos na internet. ?Considerando o avanço tecnológico e a quantidade de informações públicas e privadas que trafegam na internet, nós criamos este núcleo para evitar os crimes que podem ocorrer nesse ambiente?, disse o secretário.

O Nuciber funciona na Rua José Loureiro, 376, no 1º andar. ?Casos as pessoas se sintam lesadas ou sofram algum delito pela internet, podem procurar o núcleo, que certamente, o caso será investigado com toda seriedade e empenho?, afirmou.

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