Mais de cinco mil metros de rede de pesca, apreendidos pelo Batalhão de Polícia Florestal da Polícia Militar, foram inutilizados nesta terça-feira. O material destruído incluía também espinhéis, catueiros (varas de espera) e outros, utilizados para a prática da pesca irregular. Os produtos lotavam o depósito do batalhão e tinham sido recolhidos em ações da Polícia Militar em todo o Paraná, durante o primeiro semestre deste ano. “Essa inutilização segue a previsão legal. Depois que passa o período da investigação, o material tem que ser destruído”, disse o tenente André Kovalczykowski.
Conforme a lei de crimes ambientais, todo o material apreendido deve ser inutilizado antes de ser destinado, por exemplo, para a reciclagem, que é o que acontecerá com os produtos cortados pelos policiais militares do BPFlo. “As redes são destruídas para evitar que sejam vendidas e usadas novamente para a pesca predatória”, esclareceu o tenente. Os outros acessórios de pesca também são reduzidos a pedaços. De acordo com o tenente André, a maior parte desses produtos foi recolhida às margens do Rio Tibagi, embora as apreensões tenham sido feitas em todo o Estado.
