Quatro policiais militares que participaram da ocorrência que resultou na morte de Jamys Smith da Silva, de 20 anos, em maio de 2005 em Londrina, foram excluídos da corporação. A decisão foi publicada no último dia 16 de abril no boletim do Comando Geral da Polícia Militar.
Na conclusão do Conselho de Disciplina a que foram submetidos os quatro soldados, ficou constatado que a conduta deles no atendimento da ocorrência não foi compatível com a que se espera de um policial militar.
A partir de agora, Marco Aurélio da Silva Barbosa, Juliano Ferraz Dias, Sérgio Marcelo Souza Pinto e Jhanivaldo Zanin não integram mais a Polícia Militar do Paraná.
Agressão
No dia 15 de maio de 2005 a vítima não resistiu aos ferimentos após sofrer agressões por parte dos policiais militares acusados de abuso durante o atendimento da ocorrência e que agora não mais fazem parte da corporação.
Pelo que a família de Jamys Smith da Silva relatou na época dos fatos, o rapaz dava uma festa em casa quando os policiais foram chamados a partir de uma denúncia de perturbação do sossego, por conta do uso de som com volume alto.
O rapaz não teria atendido à ordem policial para baixar o volume do som. Em razão disso, os policiais pediram apoio e com a chegada das equipes de reforço teriam iniciado as agressões que culminaram com a morte dele.
Imediatamente foi determinada a rigorosa apuração dos fatos. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto, concluído e encaminhado ao Poder Judiciário. Na seqüência os acusados foram submetidos ao Conselho de Disciplina.
Conforme a documentação, em linhas gerais, eles foram excluídos ignorarem ?o padrão de disciplina ético-moral exigida para o sucesso profissional, objetivo maior da Instituição, agindo em desacordo com os preceitos legais e regulamentares, afetando o pundonor militar e comprometendo o decoro da classe?.