Polícia Militar destrói granadas apreendidas pela Polícia Ambiental

A Equipe Anti-Bomba do COE (Comandos e Operações Especiais) da Companhia de Polícia de Choque da Polícia Militar do Paraná destruiu, na tarde desta segunda-feira (17), cinco granadas de artilharia do Exército que tinham sido apreendidas numa operação policial do Batalhão de Polícia Ambiental ? Força Verde, há cerca de seis meses. O material havia sido localizado durante cumprimentos de mandados de busca e apreensão em municípios da Região Metropolitana de Curitiba e aguardava decisão judicial para que fosse destruído. A operação contou com a supervisão de integrantes do Exército, que apenas acompanharam os trabalhos da Equipe Anti-Bomba.

O material apreendido provavelmente foi desviado do Exército e, como não se sabe há quanto tempo estava sendo mantido irregularmente e nem em que condições, foi detonado para se evitar uma possível tragédia. De acordo com o tenente Antônio Cláudio Cruz, comandante da Equipe Anti-Bomba do COE, quando se trata de bomba de fabricação caseira onde a Polícia Militar é acionada, o material tem que ser desmantelado na hora. ?Porque nunca se sabe quando vai explodir. Quando é material produzido em escala por empresas, com mecanismo de acionamento conhecido, pode ser guardado e depois é destruído., como é o caso deste material que estamos destruindo hoje?, explicou.

Como acontece em todas as ocorrências em que o COE é acionado, são seguidos os protocolos de segurança para evitar acidentes durante o desmantelamento ou a destruição. No desmantelamento, o material é ?desarticulado? para que tenha condições de ser periciado. No caso das granadas, o que ocorreu foi a destruição de granadas. Um dos policiais da Equipe Anti-Bomba do COE, usando uma roupa antifragmentação especial para este tipo de ação especial, retirou, uma a uma, as granadas que seriam destruídas e que estavam armazenadas. O material foi colocado em um compartimento específico para o transporte de explosivos e levado até uma área isolada.

Na área isolada, as granadas foram enterradas e em seguida foi realizada a explosão. O ano passado o COE atendeu a 21 ocorrências com a existência de suspeita de artefato explosivo. Este ano já foram nove casos. Primeiramente, as equipes de patrulhamento da região onde existe a suspeita de bomba dão o atendimento inicial e, em caso de localização de artefato suspeito, entram em cena os policiais da Equipe Anti-Bomba. ?O protocolo de segurança é o mesmo, já que não podemos afirmar com certeza se há objeto explosivo ou não. O artefato explosivo pode ser mascarado da forma que quiser?, disse o tenente Cruz, explicando que ninguém deve tocar no objeto suspeito.

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