A Polícia Metropolitana de Londres declarou-se hoje inocente das acusações contra ela apresentadas por conta do assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes confundido com um "terrorista" no metrô londrino em 22 julho do ano passado. Nenhum dos agentes envolvidos na morte de Jean Charles foi denunciado individualmente, mas a promotoria acusou a polícia de ter violado leis locais de segurança e saúde.

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De acordo com os promotores, a polícia violou tais leis ao ter colocado em risco a segurança pública no decorrer da operação que resultou na morte do brasileiro. Advogados da corporação declararam a inocência da polícia em audiência realizada hoje na Corte dos Magistrados da Cidade de Westminster, na região central de Londres. A próxima audiência do caso foi marcada para 16 de janeiro.

Duas semanas antes, quatro homens-bomba promoveram atentados suicidas que provocaram a morte de mais 52 pessoas em três estações de metrô e um ônibus na capital britânica. Um dia antes da morte de Jean Charles houve uma tentativa fracassada de novos atentados contra Londres. A polícia, que mais tarde pediu desculpas pelo erro, alegou ter confundido Jean Charles com um dos suspeitos dos atentados fracassados do dia anterior à morte do brasileiro.

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