Rio – O delegado Milton Olivier, titular da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado (Draco/RJ), enviou nesta quarta-feira ao Ministério Público Estadual o relatório final do inquérito que investigou as irregularidades cometidas contra a Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj). De acordo com a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, todas as 20 pessoas apontadas no documento foram indiciadas por formação de quadrilha.

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A Secretaria informou que também houve indiciamentos por peculato, falsidade ideológica, corrupção ativa e corrupção passiva, mas não revelou se o delegado pediu a prisão preventiva dos envolvidos. O inquérito foi instalado na Draco em 19 de fevereiro de 2004.

O primeiro nome do relatório é o do ex-assessor da Casa Civil e ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz, indiciado por formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva. Em seguida, aparece o empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, indiciado por formação de quadrilha, corrupção passiva e crime contra a Lei de Licitações 8666. O terceiro indiciado é o ex-deputado Carlos Alberto Rodrigues, o Bispo Rodrigues, por formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva.

O relatório, de 98 páginas, foi entregue à tarde ao promotor Homero das Neves Freitas Filho, da 23ª Promotoria de Investigação Criminal. De acordo com a assessoria do Ministério Público, o promotor não definiu prazo para levar a denúncia à Justiça.

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