Polícia frustra assaltos a banco e a fábrica de jóias na capital

?Eles estavam prontos para cometer os assaltos. Faltava apenas roubar mais um carro para iniciar as ações nesta semana. Nós não divulgamos a prisão antes, para não atrapalhar as investigações?, explicou o delegado.

Após denúncia anônima, a polícia começou a investigar uma residência no bairro Mossunguê e descobriu, estacionado no local, um veículo Scênic preto, roubado. Segundo a polícia, após cinco dias de investigação, todo o esquema foi descoberto. ?Assim que descobrimos o que eles fariam, nós os prendemos?, disse o delegado.

Quando a polícia prendeu Fernandes e Luz, os outros dois integrantes da quadrilha, que chegavam ao local, fugiram. Segundo o delegado, a polícia trabalha agora para encontrá-los. ?Os dois que não estavam na casa são paulistas e ligados a uma facção criminosa. Também sabíamos que eles estavam com armamento pesado em uma casa em Curitiba. Nada foi encontrado, mas vamos continuar investigando?, ressaltou Brown.

A polícia apreendeu o Scênic roubado em novembro, dez gramas de crack, uma balaclava (capuz em que só os olhos ficam de fora) e quatro ternos, que seriam usados no dia dos assaltos. De acordo com o delegado, eles ainda roubariam mais um Scênic para poder cometer os crimes. A vítima que teve seu veículo roubado em novembro já reconheceu Cleicio como o autor do roubo.

Assalto

Segundo o delegado operacional do Cope, Rodrigo Brown de Oliveira, Fernandes participou de um assalto em 1999, em Foz do Iguaçu. Ele e mais cinco pessoas roubaram cerca de R$ 2 milhões de uma empresa de transporte de valores, em 99. Por esse roubo, na época, ?Mancha? foi condenado a 18 anos de prisão. Ele havia fugido da Colônia Penal Agrícola, em Piraquara, em novembro deste ano.

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