Polícia Florestal embarga obra da PUC em Guaratuba

A Polícia Florestal embargou hoje uma obra da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em Guaratuba, por destruição de área de preservação permanente na Praia de Caieiras. A corporação acusa a Sociedade Paranaense de Cultura, mantenedora da universidade, de cometer quatro crimes ambientais na construção do projeto Pró-Ação, um programa de ação comunitária e ambiental.
Segundo a Polícia Florestal, a vegetação nativa foi arrancada e as dunas da área foram movimentadas com a obra. A construção teria ainda criado obstáculos ao uso público da praia. A PUC também estaria extraindo recursos naturais e construindo sem autorização do Ibama.
O diretor da Divisão de Infra-Estrutura da PUC, Edson Nachi, alega que a documentação da obra estava correta e que a Prefeitura havia concedido alvará para a obra. De acordo com Nachi, há outras construções na mesma faixa de terra.
?O alvará é irregular?, rebate o promotor Lucílio de Held Júnior, que promete indiciar o secretário de Urbanização do município, Roberto Risental. ?O alvará não pode ser dado sem a autorização do Ibama.?
O promotor revelou que quatro pessoas serão indiciadas por crime ambiental: o engenheiro responsável, o mestre-de-obras, o secretário e o presidente da Sociedade Paranaense de Cultura.

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