A Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de Oswaldo Bargas, ex-coordenador do programa de trabalho e emprego do governo Lula, Expedito Veloso, ex-diretor de risco do Banco do Brasil, e Jorge Lorenzetti, que cuidava do setor de espionagem conhecido por "SNI do PT".

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Os três estão sendo investigados por envolvimento no escândalo da compra de um dossiê contrário ao candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra.

A PF espera ainda para os próximos dias informações pormenorizadas de autoridades americanas sobre a origem dos US$ 248 mil destinados à compra do suposto dossiê contra tucanos. As informações incluirão o nome de quem sacou o dinheiro e os documentos relacionados à retirada. A PF já sabe que o dinheiro não chegou a circular e que faz parte de uma remessa diretamente fornecida pela Casa da Moeda dos EUA.

Os policiais federais também já conseguiram localizar as contas e as agências de onde a parte em reais (R$ 1,168 milhão) foi sacada. Na avaliação da PF, a identificação da origem do dinheiro é crucial para que as investigações a respeito da suposta operação de compra do dossiê por integrantes do PT ganhem novo fôlego.

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