Wlício Chaveiro, advogado do caseiro Francenildo Santos Costa, está agora reunido com o delegado da Polícia Federal (PF), Rodrigo Gomes, responsável pelo caso.

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Chaveiro informou que trataria, na reunião, da quebra oficial do sigilo bancário de seu cliente, autorizada hoje (10) pela juíza Fátima de Paula, da 10ª Vara Federal. Ela atende a pedido da PF, que também recebeu da Justiça mandado de busca e apreensão, na Caixa Econômica Federal, do computador em que o extrato de Francenildo teria sido retirado.

A polícia investiga tanto o caso de violação de sigilo de Francenildo quanto a suspeita que levou à violação. O extrato bancário publicado na revista Época mostra que desde o início do ano o caseiro recebeu R$ 38.860. Francenildo justificou a movimentação financeira afirmando ser filho bastardo de Eurípedes Soares da Silva, dono de uma empresa de ônibus em Teresina (PI), e que teria enviado o dinheiro. Soares nega ser o pai do caseiro, mas confirma que fez os depósitos.

Segundo Chaveiro, a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal já havia sido autorizada por Francenildo no dia de seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos. E não muda as investigações. "Francenildo não teve medo de ser testemunha", disse.

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O advogado informou ainda que entrará amanhã (11) com uma ação por danos morais contra a Caixa Econômica Federal e o ex-presidente da instituição, Jorge Mattoso.