Polícia Federal não encontra provas para confirmar se houve grampo no TSE

Brasília – Um laudo feito pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal atesta que não há indícios de grampos telefônicos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento, divulgado nesta terça-feira (26), deve ser encaminhado nesta quarta-feira (27) para o delegado da Polícia Federal, Emanuel Balduíno.

De acordo com a Polícia Federal, com base nas informações do laudo, não é possível afirmar sequer se houve grampo telefônico ou se este teria sido retirado antes do início das investigações.

A denúncia sobre o grampo foi divulgada no dia 17 de setembro em nota do TSE. Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, no dia 19 de setembro, o órgão notificou a Polícia Federal para que iniciasse as investigações.

De acordo com o TSE, os grampos foram encontrados em duas linhas telefônicas do STF, uma usada por Marco Aurélio e, outra, pelo vice-presidente do TSE, Cezar Peluso (os dois ministros fazem parte do STF e do TSE).

O terceiro estava em um telefone/fax do TSE usado pelo ministro substituto do tribunal, Marcelo Ribeiro, um dos responsáveis pelo julgamento das infrações à propaganda eleitoral. Os grampos teriam sido identificados por varredura realizada pela empresa Fence Consultoria Empresarial.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo