Polícia Federal marca manifestações para depois da Semana Santa

Com a operação padrão suspensa nos aeroportos do país durante a Semana Santa, os policiais federais completam hoje 30 dias de greve. O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Francisco Garisto, não vê propostas do governo que dêem uma “perspectiva concreta” de fim à paralisação. Garisto afirma que a categoria deve realizar uma série de manifestações contra o governo.

Para definir a ?nova estratégia da greve? ? a primeira mudança foi não mais prejudicar a população com longas filas nos aeroportos ? estarão em Brasília todos os 27 presidentes de sindicatos da Polícia Federal. A promessa dos líderes da greve é de que a pressão vai aumentar, e a paralisação só deve acabar “depois que o governo cumprir a lei”. Também está prevista a vinda de cerca de 2 mil policiais federais para Brasília.

Os grevistas reivindicam o cumprimento da Lei 9.266, de 1996, que prevê a exigência de nível superior para agentes, escrivães e papiloscopistas, que hoje estão enquadrados como nível médio.

O comando de greve já recusou duas propostas do governo para por fim ao movimento grevista. A primeira, um aumento de 10%, e a segunda, uma proposta de reajuste salarial, desta vez de 17%, foram recusadas pela categoria. ?Nós não queremos aumento salarial, mas sim o cumprimento da lei?, afirmou Garisto.

O presidente da Fenapef também tem agendada para a semana que vem a elaboração da campanha publicitária para a greve. A campanha, segundo ele, deverá ser realizada em torno dos “reais motivos” do movimento e da posição do governo em “não atender às reivindicações da categoria”. Segundo Garisto, estão sendo arrecadados entre R$ 100 e R$ 200 de cada um dos cerca de 13 mil policiais federais, para custear despesas publicitárias.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo