A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (8) a Operação Vesúvio, contra fraudadores da Previdência Social, e cumpre seis mandados de busca e apreensão em escritórios contábeis comerciais e em residências de Belo Horizonte (MG). O prejuízo aos cofres públicos é estimado em mais de R$ 1 milhão. A investigação foi iniciada em agosto do ano passado.
Cinco pessoas, sendo três da mesma família, foram identificadas como responsáveis pelas fraudes. O esquema, segundo a PF, consistia na criação de empresas e implantação de vínculos empregatícios forjados. Os falsos empregados acabavam nas bases de dados utilizadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A quadrilha cobrava uma porcentagem dos benefícios pagos irregularmente a moradores arregimentados em Belo Horizonte e cidades da região metropolitana. Diógenes Moreira Gonçalves, preso no início de setembro e autuado em flagrante, é apontado como o chefe do esquema. Ele figurava como sócio de várias empresas e portava ainda três identidades falsas.
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documentos. Conforme a PF, as pessoas que conseguiram benefícios por meio fraudulento também serão investigadas.