A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a invasão e depredação de instalações da Câmara dos Deputados por militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). Ocorrida em 6 de junho passado, a baderna deixou 38 pessoas feridas, duas delas gravemente e causou um prejuízo de R$ 106 mil.

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Por conta do episódio, 115 manifestantes – 42 deles presos – estão indiciados nos crimes de lesão corporal, formação de quadrilha, corrupção de menores e danos ao patrimônio público e privado. Somadas, as penas podem chegar a até 12 anos de prisão.

A PF pedirá a manutenção da prisão dos acusados até o julgamento entre eles Bruno Maranhão, líder do movimento e então integrante da Executiva do PT. Além de membro da cúpula do partido, a Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara), fundada e comandada por Maranhão, recebeu R$ 5,6 milhões só do governo do PT, para assistência a assentamentos dentro do programa de reforma agrária

Os 115 manifestantes participaram de uma reunião na sede da Contag em Brasília na véspera da invasão à Câmara, ocasião em que deliberaram pelo quebra-quebra e discutiram os detalhes da operação. A fita com a filmagem da reunião está em poder da Polícia Federal para ser periciada pelo instituto de criminalística

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