| Foto: Osvaldo Ribeiro |
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A Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DIC), da Polícia Civil, com o apoio das delegacias de Furtos e Roubos de Veículos e de Furtos e Roubos, fechou, nesta quarta-feira, o maior desmanche de veículos encontrado em Curitiba, neste ano. A ação faz parte da Operação Setembro Limpo, deflagrada pela DIC.
No momento em que a polícia chegou no local, cinco carros estavam sendo desmanchados em um barracão. Foram detidos Gilson Geraldo Lopes, 35 anos, Adenilson Dias Brum, 23, e Ivo Aparecido Pego, 31.
O desmanche funcionava em um barracão, nos fundos de uma olaria desativada, no bairro Umbará. ?Este é considerado o maior desmanche por conta do esquema armado para desmontar vários carros ao mesmo tempo. Geralmente, nos desmanches menores, encontramos um, no máximo dois carros sendo desmontados. Neste, tinham cinco ao mesmo tempo?, disse Itiro Hashitani, delegado chefe da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.
No local, não foram encontradas partes ou componentes de outros carros, além dos que estavam sendo desmontados. O delegado agora investiga quais lojas receberiam estas peças. ?Era um local utilizado apenas para o desmanche e logo depois as peças já eram retiradas de lá. Queremos saber agora quem é que as recebia e as revendia no mercado negro?, disse o delegado.
A polícia chegou ao barracão depois de levantamento feito pelo Serviço de Inteligência da Divisão de Investigação Criminal. Foram apreendidos os veículos GM Celta, placa HCA-9061, GM Corsa, CAW-7942, GM Celta, AZI-1205, VW Gol, AES-0383, GM Kadett, ADZ-2152.
Os três homens flagrados no desmanche responderão por furto, receptação, formação de quadrilha e adulteração de sinais identificadores de veículo. Eles podem ser condenados a mais de quatro anos de prisão.
Setembro Limpo
A ação desta quarta-feira faz parte da Operação Setembro Limpo, desencadeada pela Divisão de Crimes Contra o Patrimônio para desmantelar quadrilhas de furto e roubo de veículos e desmanche de carros. Apenas neste mês, a polícia já encontrou e fechou três desmanches. Desde março, já foram quinze desmantelados.