Em uma operação para investigar denúncia de improbidade administrativa, a Polícia Militar e o Ministério Público encontraram em poder do prefeito de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, Bento Chimelli (PSC), veículos supostamente adulterados e várias armas algumas inclusive de uso restrito da polícia.
Além dos veículos suspeitos de estarem com os chassis adulterados, os policiais localizaram, também, na empresa de Chimelli, peças e motores de automóveis. As armas, entre elas revólveres e até pistolas automáticas, uma delas com silenciador, e uma metralhadora, foram localizadas na casa do prefeito. Os policiais também apreenderam na casa de Chimelli cinco mil projéteis de vários calibres e objetos utilizados para remarcação de chassi de carros.
O prefeito, que conseguiu fugir do flagrante, atribuiu as acusações a “perseguição política”, em razão de não ter atendido a pedidos de vereadores. “Não há comprovação da ilicitude das armas”, afirmou o advogado de Chimelli, Carlos Dalledone Júnior. “O prefeito pode ter registro como colecionador.”
A investigação começou depois de denúncias anônimas ao Ministério Público de que o prefeito estaria utilizando veículos da prefeitura para seu benefício pessoal e de que poderia estar envolvido com desmanche de carros. Em sua propriedade foi encontrada uma ambulância da prefeitura. Na casa do prefeito, também havia processos jurídicos, nos quais o prefeito é réu.
