Polícia do Paraná apreende 960 gramas de crack

A Delegacia Antitóxico de Curitiba fez hoje, de uma única vez, a apreensão de 960 gramas de crack. A droga foi apreendida em uma residência do Bairro Xaxim e estava sendo "batizada" ou seja, misturada com areia, bicarbonato, álcool e solvente, produzindo cerca de 60 mil pedras, num valor estimado de R$ 600 mil. Dois homens foram presos.

De acordo com a polícia, essa foi a maior apreensão da história do Paraná. Os policiais já vinham fazendo investigações no bairro, mas identificaram Wilson José de Oliveira Franco, de 45 anos, após uma denúncia anônima na noite de terça-feira. Ele estava em um quarto da casa, que tinha como fachada uma empresa de painéis e faixas publicitárias, com Sérgio Dias Batista, também de 45 anos.

Franco estaria mantendo a esposa sob cárcere privado e, de acordo com o depoimento dela, costumava espancá-la. O traficante também ameaçava os cinco filhos – dois menores de idade – caso eles o denunciassem para a polícia. Segundo a esposa, que não teve o nome divulgado, Franco traficava naquele local havia mais de um ano. Ele já teve condenação por tráfico de maconha, em 1982, quando foi preso pela Polícia Federal com maconha. Batista é primário.

Na casa foram encontrados pouco mais de R$ 15,7 mil em dinheiro, duas balanças de precisão, aparelhos celulares, cheques de terceiros, bilhetes de aposta do jogo do bicho, equipamentos para o "batismo" da droga, um revólver de brinquedo e um cartucho de bala de canhão. Franco disse ter encontrado o artefato no lixo. "Vamos investigar para saber se faz parte do arsenal das Forças Armadas", disse o delegado adjunto da Antitóxicos, Wallace Castro.

Os dois foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico, podendo ser condenados a pena de 12 a 60 anos de reclusão em regime fechado. Franco ainda responderá por cárcere privado e maus-tratos, podendo ter a pena acrescida de 2 a 6 anos

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