A polícia não tem mais dúvidas de que a mãe adotiva de Pedrinho, Vilma Martins Costa, é a mulher que o seqüestrou do hospital de Brasília, em 1986. O delegado Hertz Andrade disse que uma testemunha afirmou que reconheceu Vilma como sendo a mulher que entrava de quarto em quarto, perguntando sobre as crianças.

Além disso, um parente de Vilma disse que deu uma carona para ela até Brasília, na semana do seqüestro, e retornou sozinho para Goiás. Quando as notícias do seqüestro começaram a ser veiculadas pela imprensa, na época, ele questionou Vilma. Ela começou a chorar e disse que mais tarde daria uma explicação. Nunca mais tocou no assunto.

A filha de Vilma, Cristiane Martins, disse, em entrevista ao Jornal Hoje, que não acredita na acusação. “A minha mãe, não. Não posso nem pensar nisso”.

Vilma iria ter uma conversa informal na polícia de Goiânia, às 9h de hoje mas, ao tomar conhecimento da conclusão policial, preferiu não falar mais. No início da tarde, a imprensa registrou a saída apressada de Vilma e de Pedrinho da casa deles. Eles entraram no carro, dirigido por uma das filhas. Depois de uma manobra arriscada para deixar o local, mais outros três carros de parentes ajudaram a evitar que a imprensa os perseguissem.

Não se sabe para onde eles foram. Mas, o advogado da família garante que não se trata de uma tentativa de fuga. De acordo com ele, Vilma só quis ficar longe do assédio da mídia.

No dia 7 de novembro saiu o resultado do exame de DNA que comprovou que Pedrinho, batizado pelos pais adotivos de Osvaldo Borges, é filho de Tapajós e Maria Auxiliadora Rosalino. A criança foi seqüestrada recém nascida, em janeiro de 1986, no hospital Santa Lúcia, de Brasília. Na semana passada, houve o encontro do garoto com sua família verdadeira. (Terra.com)

continua após a publicidade

continua após a publicidade