Ellen Homiak mentiu em depoimento aos policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) quando disse que queimou a mala que usou para carregar o corpo de Rodrigo Federizzi. A informação foi confirmada pelo delegado Fábio Amaro, na manhã desta sexta-feira (19), depois que a mala foi encontrada e encaminhada a perícia.
Segundo o delegado, por conta da repercussão do caso, donos do lava car onde Ellen levou o carro para a limpeza depois do crime procuraram a polícia. “Eles contaram que, no dia 30 de julho, ela pediu para lavarem também a mala e contou que o marido teria ido ao sítio e voltou com carne de boi, que teria sujado de sangue”, disse Fábio Amaro.
Os proprietários do estabelecimento informaram a polícia e investigadores buscaram a mala, que vai ser encaminhada a perícia. “A nossa intenção é fazer um exame nessa mala, para ver se o luminol vai reagir quando for colocado, caso reaja, será confirmado que foi sangue humano e aí este sangue vai passar por DNA”, explicou o delegado.
Interrogatório
Para os policiais, ficou comprovado que Ellen mentiu durante o interrogatório que foi divulgado. “Isso porque ela disse que jogou gasolina e ateou fogo na mala. Mas isso vai contra o que nós descobrimos, porque essa é a mala que foi comprada por ela no mesmo dia do crime”.
Ellen continua presa na carceragem do 12º Distrito Policial. A prisão ainda é temporária, mas pode ser prorrogada ou convertida em preventiva. A DHPP continua apurando se não existem outras mentiras ditas pela mulher e que podem dar novos rumos para as investigações.
Tristeza e indignação
Por meio de nota divulgada pelo advogado da família do soldado Federizzi, Reinaldo Vinicius Gonçalves, os familiares se disseram “despedaçados”. Clique aqui para conferir!
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