Polícia descobre esquema de fraude de telefonia no Rio de Janeiro

Ao desbaratar nesta quinta-feira (1.º/3) pela manhã uma central clandestina de TV a cabo, o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 16ª DP, na Barra da Tijuca, acabou descobrindo um esquema de fraude envolvendo sete empresas com 13 sócios. Todas estas empresas são ligadas ao setor de telecomunicações, rede de telefonia e circuitos eletrônicos. Entre os donos da empresa CDT Comércio de Material de Telecomunicações está o ex-soldado da Polícia Militar, José Luiz Silva dos Santos.

A central funcionava numa casa de três andares na estrada do Gabinal, no bairro de Jacarepaguá, zona oeste da cidade. Foram presas três pessoas, entre elas Júlio Cezar Lins de Andrade que é sócio de quatro destas empresas. Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, furto de energia, porte de armas brancas (foram encontradas uma espada ninja e facas) e porte de munição.

Os outros presos – Ronny Peterson de Oliveira Santos da Silva, de 29 anos, Ranato da Silva Alves de Santana, de 31 anos – aparentam ser empregados da firma. Nenhum deles aparece entre os sócios das empresas. Ronny, segundo a polícia, já teve condenação por envolvimento com drogas, tendo cumprido a pena. Oficialmente, a casa foi alugada há pelo menos dois anos para a CDT. Sua dona, uma aposentada, achava que o imóvel estava servindo a um curso de informática.

Milícia

O delegado Carlos Augusto chegou à central clandestina através de uma denúncia anônima. Entre as informações, constava que esta central seria comandada pelo policial civil Félix dos Santos Tostes, assassinado na semana passada, que é apontado como chefe da milícia na Favela Rio das Pedras. Mas ele ainda não conseguiu nada que confirmasse isto.

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