Terroristas suicidas executaram os ataques contra Londres, reconhece a polícia britânica. Esta é a primeira vez que esse tipo de tática é usado na Europa Ocidental. A polícia também confirmou a identidade de suspeitos de terem atacado o sistema de transportes da capital britânica.
Peter Clarke, chefe da unidade de combate ao terrorismo da Scotland Yard, disse que Shahzad Tanweer, de 22 anos, foi o responsável pela explosão no metrô entre Liverpool Street e Aldgate, e que Hasib Hussain, de 18 anos, causou a destruição de um ônibus de dois andares, matando 13 pessoas.
Além de Tawneer e Hussain, a mídia britânica identificou um terceiro cidadão britânico de família paquistanesa – Mohammed Sidique Khan, de 30 anos – e um de origem jamaicana, Lindsey Germaine, como os quatro suicidas responsáveis pelos atentados da semana passada. Clarke, no entanto, não confirmou nem negou os dois últimos nomes.
Mais cedo, o comissário de polícia Ian Blair reconheceu que os suspeitos tinham sido suicidas, "Você não precisa cometer atentados suicidas numa democracia liberal. Eles escolheram ser" afirmou.
A polícia agora caça um quinto suspeito, que teria chegado ao Reino Unido um mês atrás e partido na véspera dos atentados. Investigadores crêem que esse suspeito seja um britânico de origem paquistanesa na casa dos 30 anos, ligado a seguidores da Al-Qaeda nos Estados Unidos. Blair não quis citar o número exato de suspeitos de cumplicidade nos ataques.
"Não sabemos se há um quinto homem, ou um sexto ou um sétimo", disse ele, acrescentando que a polícia tenta determinar qual organização ou grupo de pessoas planejou e apoiou os atentados.
Falando sobre a Al-Qaeda, o comissário disse: "Al-Qaeda não é uma organização. Al-Qaeda é um método de trabalho".