Polícia Civil vistoria ferros-velhos no litoral do Estado

A Polícia Civil deu continuidade, nesta sexta-feira (19), à Operação Sucata. Policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, visitaram, em Guaratuba, ferros-velhos, oficinas e depósitos de material para reciclagem à procura de fios de energia e telefonia, roubados ou furtados.

Na quinta-feira (18), equipes do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) apreenderam, num ferro-velho no Jardim Litoral, em Paranaguá, 40 quilos de cabos de energia, furtados da Copel. Um homem foi preso e autuado em flagrante por receptação. Naquele dia, foram vistoriados 14 pontos, sendo quatro em Paranaguá, cinco em Matinhos e outros cinco em Pontal do Paraná. Em Guaratuba não foram encontradas irregularidades nos sete estabelecimentos vistoriados. Da mesma forma que nos outros municípios, técnicos da Copel e de empresas de telefonia acompanharam os trabalhos.

Conforme o delegado Walmir Soccio, que coordena as ações da Polícia Civil na Operação Viva o Verão, a Operação Sucata foi pensada a partir de denúncias de que estes locais serviriam como pontos de receptação de fios metálicos. ?Aproveitamos as equipes especializadas que estão nos dando apoio nos finais de semana para realizar esse trabalho?, disse.

Soccio solicitou a pessoas que tenham conhecimento de locais que estejam atuando com irregularidades dessa natureza que procurem uma delegacia da Polícia Civil. ?A colaboração da população é muito importante?, comentou o delegado, lembrando que a polícia está à disposição para receber as denúncias e investiga-las.

Segundo o delegado da DFR, Gil Rocha Tesseroli, os técnicos das empresas conseguem distinguir os vários tipos de fios e auxiliam no trabalho da polícia. Tesseroli lembrou que o crime de receptação possui a mesma pena que o crime de furto e que quem é flagrado com fios da rede elétrica ou de telefonia se complica com a Justiça. A pena para os dois crimes, furto e receptação, é de reclusão de 1 a 4 anos, mais multa. ?Só existe o ladrão se existir o receptador. Quem furta faz isso porque tem mercado para a venda?, disse o delegado.

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