Polícia Civil prende homem acusado de fraudar medidores da Copel

Uma equipe da Polícia Civil prendeu em flagrante na madrugada desta quinta-feira (1º de junho) um homem acusado de fraudar relógios medidores de energia elétrica da Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica). Solemar Sidnei de Oliveira, 35 anos, é acusado de ?vender seus serviços? para comerciantes de Curitiba. Ele confessou que já obteve cerca de R$ 50 mil em dois anos de atuação na prática dos crimes. Além dele, a polícia prendeu três comerciantes por furto de energia elétrica.

?O objetivo dos comerciantes era burlar a Copel e pagar um valor muito inferior da conta de luz. Dependendo do serviço, o Solemar cobrava entre R$ 50 e R$ 500 para fraudar os relógios?, explicou o delegado Gerson Machado.

A prisão de Solemar aconteceu no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. Na delegacia, ele entregou alguns dos seus ?clientes?. Foram presos em flagrante, por furto de energia elétrica, Luiz dos Anjos Lima, 49, Cristiane Scatolin Quirino Cabral, 27, e Diomar Martins Quirino, 52 – todos com comércio no bairro Pinheirinho. O marido de Cristiane e sócio no comércio, Jorge Luiz Cabral, também foi autuado pelo crime, mas não foi detido em flagrante.

Há cerca de um mês, os policiais do 11º DP receberam uma denúncia de que um homem estaria fraudando os relógios e começaram as investigações. Na madrugada desta quinta-feira (1º de junho), os policiais o prenderam no bairro Alto Boqueirão, onde mora.

Com Solemar Oliveira, a polícia encontrou uma caixa de ferramentas, cinco lacres de segurança usados pela Copel, dois cheques de pagamentos que havia recebido e mais de R$ 1 mil em dinheiro. ?Provavelmente este dinheiro é de pagamentos feitos por comerciantes que queriam burlar a Copel?, disse o delegado.

Todos estão presos no 11º DP. Cristiane deve ser encaminhada para o 9º DP. Oliveira foi autuado por furto qualificado de energia, posse de equipamento para a prática de crime e receptação. Segundo o delegado, ele poderá ser condenado a quatro anos de reclusão. Os demais presos poderão responder por furto de energia, que também prevê pena de um a quatro anos de reclusão.

A polícia, agora, vai investigar os clientes que ainda usam o serviço ilegal. Nos locais fraudados já identificados, a Copel já trocou os relógios, que voltaram a funcionar normalmente.

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