Apontada como fiel da balança na sucessão da Câmara, a bancada do PMDB reúne-se nesta terça-feira (09) em Brasília para tomar posição na disputa. Os principais dirigentes avaliam que a maioria dos peemedebistas incluindo os 32 novatos, apóia Chinaglia. Admitem, porém, que a reeleição de Aldo ganhou novo impulso com a declaração de apoio de governadores do partido.

continua após a publicidade

Até ontem, 84 dos 89 deputados eleitos em outubro haviam confirmado presença hoje. Na tentativa de evitar que o encontro produza dissidências, o líder Wilson Santiago (PB) vai sugerir que o debate comece por uma preliminar: a própria bancada deve decidir sobre o fechamento de questão em torno da decisão tomada pela maioria, respeitando o consenso. ?Este é o momento de o PMDB começar a atuar como bancada?, afirmou Geddel Vieira Lima (BA).

Para Geddel, porém, o lançamento de um peemedebista na disputa é questão vencida. ?Não temos força política para isto e fica claro que a prioridade do partido passa a ser a reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL)?, insistiu, em referência à presidência do Senado.

A confusão na base, porém, acabou abrindo brecha para que setores do PMDB voltassem a cogitar a candidatura própria. O argumento é que, se não há consenso entre os aliados, por que o PMDB não exerce seu direito de apontar o candidato, na condição de maior bancada da Câmara? Nesse caso, um dos cotados é o presidente nacional da sigla, Michel Temer (SP).

continua após a publicidade