O Conselho Político do PMDB deve aprovar a participação do partido no governo de coalizão, na próxima quinta-feira e no dia seguinte, sexta-feira, uma comissão irá ao Palácio do Planalto comunicar a decisão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará retornando da viagem a Nigéria. Esse foi o resultado do almoço realizado nesta terça-feira (28) no apartamento do presidente do PMDB, deputado Michel Temer, com o presidente do Senado, Renan Calheiros, os governadores do Espírito Santo, Paulo Hartung, e do Amazonas, Eduardo Braga, o senador José Sarney e Orestes Quércia. "Há uma manifestação majoritária no sentido de participar do governo", afirmou o governador Eduardo Braga, acrescentando que ainda haverá diálogo com o grupo de seis senadores que se declara de oposição ao governo Lula. "Estamos priorizando agora o governo de coalizão", disse Renan Calheiros.

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A questão das presidências da Câmara e do Senado foi discutida no almoço e a idéia é consolidar a reeleição de Renan Calheiros e buscar um acordo para a presidência da Câmara. O deputado Geddel Vieira Lima, pré-candidato, afirmou que o PMDB tem direito a indicar o presidente da Camara, mas que não criará dificuldades, nem transformará isso em um "guerra de fim de mundo". "A candidatura do PMDB à Câmara só acontecerá para encarnar o movimento de unidade do partido e sem patrocinar conflitos para o governo", afirmou. Orestes Quércia, que organizou o almoço para selar a paz dentro do partido, disse que sai satisfeito do encontro. "Acho que há consenso no sentido de participar da coalizão".

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