PMDB decide não lançar candidato próprio na Câmara

A reunião com 77 dos 90 deputados federais do PMDB para definir uma posição na eleição do presidente da Câmara já produziu um resultado: o PMDB não lançará candidato próprio. O único peemedebista que havia se apresentado para concorrer com os dois candidatos em disputa – Arlindo Chinaglia (PT) e Aldo Rebelo (PCdoB) – era o do deputado Edinho Bez (SC), mas ele retirou seu nome ao constatar que não havia apoio.

Por aclamação, o plenário peemedebista decidiu que a minoria acompanhará a decisão que a maioria vier a tomar. Foi uma preliminar sugerida pelo líder do PMDB na Câmara, deputado Wilson Santiago (PB), na tentativa de evitar dissidências. Também já está decidido o modelo de cédula que os deputados peemedebistas utilizarão para tomar a decisão do dia.

Ficou acertado que a cédula contendo os nomes de Chinaglia e Rebelo terá não apenas dois quadrinhos, mas três: um para a proposta do PT, que é a de fazer parceria em que o PMDB apoiaria Chinaglia agora e ganharia apoio do PT para escolher o presidente da Câmara daqui a dois anos; um segundo quadrinho é para a proposta do PC do B, apresentada ontem em carta ao presidente do PMDB, deputado Michel Temer, e assinada também pelo presidente do PSB, Roberto Amaral, que pede apoio a Rebelo e reconhece o direito do PMDB de presidir a Casa daqui a dois ano.

Um terceiro quadrinho contém a proposta do grupo independente de lançamento de um candidato da chamada terceira via, que poderia ser escolhido pelo PMDB. Um peemedebista pró-Rebelo que pede o adiamento da decisão do PMDB admitiu que a tese do adiamento está descartada e previu a vitória de Chinaglia.

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