PM morto em explosão de quartel é enterrado em SP

O corpo do sargento José Alberto Mini, de 36 anos, morto em uma série de três explosões ontem em um quartel da Polícia Militar em São Paulo, foi enterrado hoje em Brodowski, a 337 km de São Paulo, com honras militares. Uma grande multidão acompanhou o cortejo do velório municipal até o cemitério da cidade, caminhando por cerca de mil metros.

Pouco antes de o cortejo deixar o velório, um helicóptero da PM, que tem base em Ribeirão Preto, sobrevoou o local. No cemitério, uma salva de três tiros, executada por sete policiais, deu início à cerimônia fúnebre. Policiais da região, oficiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e do Batalhão de Choque participaram da cerimônia.

O coronel Roberto Antônio Diniz, comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo – que assumiu o cargo ontem -, disse que acidentes deste tipo são raros na PM. "Infelizmente, os acidentes acontecem, mas felizmente são muito raros. Este que ocorreu com o sargento Alberto era inédito". O coronel Joviano Conceição Lima, comandante do Batalhão de Choque, reafirmou o ineditismo. "O Gate existe há 18 anos, nove no local onde ocorreu este primeiro incidente de sua existência", disse.

Mini foi casado duas vezes e deixou três filhos. Especialista em desarmamento de bombas, ele trabalhou em Brodowski durante seis anos como soldado. Ele morava em São Paulo, mas passava os finais de semana em Piracicaba com a mulher e um dos filhos. Emerson Rodrigo Mini, irmão mais novo do sargento, disse no velório que o viu pela primeira vez no Natal, há cerca de dez dias. Ele disse ter ficado sabendo da morte do irmão por um plantão da TV Globo.

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