PM lança programa ?Organizando o Bairro? em Curitiba

Policiais militares que atuam no projeto Povo (Policiamento Ostensivo Volante) nos bairros Boqueirão e Vila Hauer, em Curitiba, lançaram o programa ?Organizando o Bairro?. Trata-se de uma iniciativa da Polícia Militar para oferecer cada vez mais segurança e qualidade de vida à população atendida. A primeira fase do programa teve início com o cadastramento dos ?flanelinhas? que cuidam de carros em toda o eixo da Avenida Marechal Floriano, compreendido entre o viaduto da antiga BR-116 e o terminal de ônibus do Boqueirão.

Numa parceria com o Conselho Comunitário de Segurança, o 4º Esquadrão de Polícia Militar, pertencente ao Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio, estes profissionais que atuam na economia informal ganharam coletes e agora podem ser mais facilmente identificados por quem estaciona na área.

Conforme o comandante do 4º EPM, tenente Alexandre Bruel Stange, não significa que a Polícia Militar esteja avalizando a atividade desenvolvida pelos ?flanelinhas?, mas o programa no qual eles passaram a estar inseridos tem a finalidade de gerar um maior senso de responsabilidade destas pessoas. ?Não estamos dando respaldo para que eles trabalhem desta forma. O que estamos fazendo é tornar os mesmos conhecidos para evitar situações que eram comuns como, por exemplo, o furto de objetos do interior de veículos?, explicou Stange.

O tenente fez questão de destacar a parceria com o Conselho Comunitário de Segurança do Boqueirão, que cedeu os coletes e ajudou no cadastramento dos ?flanelinhas?. ?Essa é a filosofia do Projeto Povo. Para garantir mais segurança, não se pode depender apenas dos órgãos policiais. A população tem que participar das ações?, afirmou.

O tenente Rogério de Lima Shintcovsk, comandante de bairro do Projeto Povo Boqueirão, lembrou que havia muita disputa entre os próprios flanelinhas e, a partir do cadastramento, eles mesmos trataram de se organizar. No formulário que eles preenchem consta desde o nome até numeração de documento de identidade. Durante o levantamento dos dados dos flanelinhas, conforme o oficial, um chegou a dar um nome falso aos policiais. Na checagem dos dados, foi descoberto, além do nome verdadeiro, que ele tinha mandado de prisão em aberto.

?Ele não retornou para pegar o colete?, disse o tenente Rogério. Os flanelinhas também são fotografados e recebem o colete na cor verde limão. ?Isso dá maior segurança para nós que temos comércio na região?, disse Urandy Ribeiro do Val, que elogiou o programa ?Organizando o Bairro?.

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