O líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha (SP), acaba de fechar um acordo com o presidente da Câmara Aécio Neves (PSDB-MG), e com os demais líderes partidários para ?pular? a ordem de votação das medidas provisórias polêmicas as que implicam aumentam despesas com pessoal – e aprovar 11 outras sobre as quais existe consenso.
Pela negociação, fica adiada a votação das MPs 45 e 46 , que tratam de remuneração dos auditores da Receita Federal, Previdência e Trabalho, e servidores do Banco Central. Há emendas a essas duas medidas provisórias que ampliam os gastos previstos no orçamento para 2003.
A idéia dos líderes petistas é fechar um acordo com essas categorias remanejando os recursos previamente destinados. Aécio, que já está presidindo a sessão plenária da Câmara, voltou a afirmar em plenário que o acordo é ?excepcional? e não abrirá precedentes para outras votações.