São Paulo – O reajuste do valor dos contratos de planos particulares de assistência médica fez com que o segmento de saúde registrasse a maior taxa de inflação para o consumidor paulistano na segunda semana de agosto, com 0,63% de elevação, entre sete setores pesquisados, de acordo com pesquisa divulgada hoje (18) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

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O Índice de Preços ao Consumidor da Fipe ficou em 0,18%. ?Os aumentos dos contratos não são feitos de forma homogênea, ou seja, caem em diferentes meses do ano conforme o contrato do usuário?, explicou Paulo Picchetti, coordenador da pesquisa, ao comentar a variação nos valores dos planos de saúde.

O grupo Saúde registra índices positivos de inflação em todas as semanas pesquisadas, desde janeiro de 2004. O grupo de produtos que mais contribuiu para inflação foi o de alimentos, com aumento de 0,42%, contribuindo em 0,096%, mais da metade da inflação total do período.

O grupo de vestuário apresentou maior deflação da segunda semana de agosto, -1,21%, comprovando queda gradativa pela quinta semana consecutiva, devido às liquidações da época de inverno.

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Os demais índices de variações de preços, por segmento, foram Habitação (0,01%), Transportes (0,43%), Despesas Pessoais (0,21%) e Educação (0,07%).

O índice médio de inflação acumulado de janeiro e julho deste ano, segundo a Fipe, é de apenas 0,31%, em razão de sucessivas semanas de deflação de preços registradas no primeiro semestre.

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Nos primeiros sete meses do ano, as maiores altas acumuladas foram em Educação (5,07%) e em Saúde (4,52%).

Segundo Picchetti, a projeção total da inflação para este ano na cidade de São Paulo é de 2,5%.