Clubes de Curitiba e região estão investindo para conquistar mais sócios nesse verão. A presença de salva-vidas e atividades exclusivas para a temporada chamam a atenção daqueles que não tiveram a oportunidade de aproveitar as altas temperaturas da estação no litoral.
De acordo com o Sindicato dos Clubes do Paraná (Sindiclubes), nesta época do ano existe crescimento de 30% no número de sócios e queda na inadimplência por parte dos frequentadores. As piscinas são os atrativos mais procurados.
Segundo Paulo Colnaghi, presidente do Sindiclubes, apenas em Curitiba e Região Metropolitana existem 60 clubes. “Nesses lugares é possível encontrar condições de segurança para todas as idades. Temos salva-vidas e áreas fechadas para o público externo”, conta.
Para o coronel João Almeida, presidente do Círculo Militar do Paraná, o verão é a época de maior trabalho nos clubes. “Temos que oferecer lazer e diversão aos nossos sócios. As piscinas são infalíveis. Ficam lotadas por crianças e adultos”, afirma.
Diversidade
Além das piscinas, Marco Aurélio Carneiro, gerente Cultural e de Marketing do Santa Mônica Clube de Campo, lista outras atividades disponíveis para sócios. “Hoje o clube é uma opção de lazer que oferece uma gama de atividades ao longo do ano, bem como específicas para essa época”, afirma.
Colônias de férias, piscinas com atividades recreativas, oficinas culturais, campos para prática de esportes e churrasqueiras são alguns exemplos. “Não faltam atividades para os nossos associados”, ressalta.
A diferença de perfil e atrações oferecidas aos sócios é o que permite a grande amplitude desses ambientes, conforme explica Colnaghi. “Existem clubes para todos os poderes aquisitivos. Hoje o clube é uma grande opção de lazer, pois os empresários investiram muito em estruturas e atividades”, conta. “Muitos que frequentam nosso clube no verão acabam ficando para as atividades oferecidas ao longo do ano”, ressalta o coronel Almeida.
Em casa
Grandes clubes contam com profissionais que garantem a qualidade da água das piscinas utilizadas por seus sócios. Quem tem essa estrutura em casa, no entanto, deve ficar atento com a limpeza desses lugares.
De acordo com especialistas, equipamentos modernos já proporcionam tratamento rápido da água. “Trata-se da margarida, nome dado para uma peça que boia na água abrigando pedras de cloro para tratamento automático. Esse utensílio trata dez mil litros de água durante dez dias”, explica Paulo Janz, sócio da Hidroart Piscinas.