Piora análise do consumidor sobre emprego, apura FGV

O cenário atual de emprego é um dos fatores que mais têm contribuído para a piora da avaliação do consumidor sobre a situação econômica presente. A análise é do economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloísio Campelo. "A avaliação do consumidor sobre a situação do emprego piorou abruptamente em fevereiro", afirmou. De acordo com o economista, caiu de 1,9% para 1% a parcela dos entrevistados que informaram estar mais fácil conseguir emprego, de janeiro para fevereiro. No mesmo período, subiu de 85,5% para 86,2% o porcentual dos entrevistados que classificaram como difícil arranjar trabalho.

Campelo considerou que o quesito sobre emprego não faz parte do cálculo do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que registrou queda de 1,3% em fevereiro ante janeiro. Entretanto, considerou que, por sua importância, a situação do cenário do trabalho é "um dos aspectos econômicos que estão afetando o humor do consumidor, em suas respostas sobre a situação atual", que fazem parte do cálculo do ICC. Esse índice é composto por cinco quesitos da Sondagem das Expectativas do Consumidor: dois sobre situação presente e três sobre expectativas.

Na avaliação de Campelo, foram as respostas sobre a situação atual que contribuíram mais para a queda do ICC em fevereiro. O ICC é dividido em dois indicadores: Índice de Situação Atual, que diminuiu 2,2% em fevereiro; e o Índice de Expectativas, que teve recuo de 1% em fevereiro.

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