PIB crescerá 3,5%, prevê Febraban

São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) deverá fechar o ano com crescimento de 3,5%, apurou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em pesquisa realizada com 50 instituições bancárias. O levantamento avalia ainda as expectativas dos bancos para outras 29 variáveis macroeconômicas Para chegar à expansão à média de previsões de 3,5% este ano, o PIB deverá contar com uma evolução de 3,75% do setor agropecuário, 4,13% da indústria e 2,93% do setor de serviços. Para 2007, a pesquisa aponta para um crescimento do PIB da ordem de 3,63%..

Em relação à taxa básica de juros (Selic), os bancos esperam que ela caia dos atuais 17,25% ao ano para 14,85% no final de 2006. Para o ano que vem, a taxa nominal de juros deverá cair a 13,47% ao ano. A taxa pré-fixada de 360 dias em dezembro, na avaliação das 50 instituições consultadas, deverá fechar o ano a 14,81% e, em dezembro do ano que vem, em 13,95%.

Já a taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar 2006 em 4,61%. Esta taxa, se confirmada, ficará 0,11 ponto porcentual acima do centro da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5%. Para 2007, as previsões apontam para uma inflação de 4,58%, mais próxima do centro da meta, que, como em 2006, também será de 4 5%.

O IGP-M deste ano, pela pesquisa, ficará em 4,45%. A taxa de câmbio fechará em R$ 2,34 e, no próximo ano, em R$ 2,47. O saldo da balança comercial deverá ficar em US$ 39,65 bilhões, resultado de um volume de US$ 126,86 bilhões em exportações e US$ 87,21 bilhões em importações. Já o saldo de transações correntes será de US$ 8,33 bilhões.

O que o Brasil receberá a título de investimento estrangeiro direto (IED) deve somar US$ 14,79 bilhões. A pesquisa da Febraban aponta também para um superávit fiscal primário equivalente a 4,33% do PIB.

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