Em razão de algumas tendenciosas notícias veiculadas por parte da imprensa, no que se refere às alegações da ex-servidora Jozani Prado Santos que aponta esquema de desvio de dinheiro público no âmbito da Procuradoria Geral do Estado, tenho a dizer que se trata de denúncia falsa em relação à participação de membros da carreira de Procurador do Estado que, em verdade, foram os promoventes da investigação do esquema criado e executado pela denunciante e outros, a qual busca, só agora, vingar-se de uma instituição séria como a PGE.
A Procuradoria Geral do Estado, no exercício de sua competência, há quase 2 meses fez instaurar processo de sindicância para apurar as irregularidades das quais teve conhecimento e, depois, promoveu também ação judicial no âmbito da Justiça Federal de Curitiba para a quebra do sigilo bancário da ex-funcionária. Depois de constatadas a autoria e a materialidade de fatos delituosos praticados, também foi a PGE que intentou a instauração de inquérito policial que culminou na prisão de pessoas.
Ressalto que não há sequer indício capaz de macular a imagem da Procuradoria Geral do Estado, tão-pouco de seus procuradores, uma vez que as verbas objeto do peculato de outrem constituem receita de um fundo público, desde Lei de dezembro de 2003, pelo que não existe sequer razoabilidade e lógica na mentirosa alegação.
Além disso, tais manifestações, claramente maliciosas, nem mesmo se prestam a servir de tese de defesa para a referida ex-funcionária. Tão logo procedeu-se a quebra judicial de seu sigilo bancário, houve a confissão levada a efeito em sedes administrativa e policial.
A Procuradoria Geral do Estado do Paraná é uma instituição séria e honrada, existente há mais de 50 anos, que não aceita inverdades desse tipo. A responsabilidade de profissionais honrados não pode ser denegrida por aventureiros que se apresentam maliciosamente para ferir a reputação daqueles que estão a serviço do interesse público.
Certamente, no que diz respeito à honra pessoal de Procuradores do Estado, eles saberão responsabilizar civil, administrativa e criminalmente aqueles que vêm usando da imprensa, desinformados ou mal informados, para promoção pessoal ou para denegrir a imagem de advogados públicos.