Segundo o senador, o atraso na votação do projeto na casa se deve ao número excessivo de medidas provisórias editadas pelo governo federal. “Estamos acompanhando o ritmo do governo federal que edita medidas demais”, disse. Para Bornhausen, o projeto que foi aprovado na Câmara “será um mal para o País”, pois os únicos investidores que participarão dos projetos serão os fundos de pensão das empresas estatais. “Nenhum outro investidor entrará de sócio do governo se estiver correndo o risco de perder dinheiro”, acredita. Sobre a possibilidade admitida ontem (31) pelo ministro do Planejamento, Guido Mantega de o governo editar uma MP para instituir as parcerias, o líder do PFL na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (BA), disse que dificilmente investidores internacionais serão atraídos para uma concorrência se souberem que a lei vigora de forma provisória. Segundo Bornhausen, a edição da MP “é mais um ato de antidemocracia de um governo que se nega a aprimorar o texto e quer desprestigiar o Congresso”. Os representantes da executiva nacional do PFL estão hoje na capital mineira para participar da companha do candidato do partido à prefeitura, Roberto Brant.
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