PFL ameaça barrar votação da tributária no Senado

A bancada do PFL no Senado não aceitou os termos do acordo sobre a reforma tributária proposto pela base governista. O líder do partido, José Agripino (RN), vai apresentar a posição da bancada ao líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP), e às demais lideranças da base aliada nesta tarde. Agripino disse que, se o governo não flexibilizar e aceitar as alterações reivindicadas pelo PFL, o partido poderá dificultar a votação da reforma na Casa.

A votação das emendas pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) está prevista para amanhã e a votação em primeiro turno no plenário para a próxima quinta-feira (11).”O PFL vai do ponto de vista regimental, usar de todos os argumentos e atitudes para forçar a sua posição, que não é só sua. Ela interpreta o sentimento da sociedade”, afirmou o pefelista.

Agripino apresentou pelo menos cinco pontos que o partido quer debater com o governo no conjunto das negociações da reforma tributária –o PFL quer negociar o pacote inteiro, enquanto o governo quer separar as negociações.

As reivindicações do PFL são: que a Cide (imposto da gasolina) não seja cobrada sobre importações de mercadorias e serviços; que não haja a criação de uma contribuição social sobre importados; a correção anual da tabela do Imposto de Renda; a imunidade recíproca (cobrança entre entes da Federação) do Pasep; e, alterações da medida provisória que muda a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). (FolhaNews/Correio Web)

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo