A Polícia Federal prendeu 14 pessoas suspeitas de envolvimento em uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares e concursos públicos. A investigação começou há um ano no estado do Acre e terminou com prisões em São Paulo, Brasília e Goiás. De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha utilizava um esquema de envio de mensagens eletrônicas com os gabaritos das provas para pagers e visores de relógios digitais.
Parte do grupo foi presa no dia 19 de junho, em São Paulo, quando tentava fraudar o vestibular de medicina da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (a 83 km de São Paulo). Foram 11 pessoas presas, entre elas, pais de estudantes e vestibulandos que contrataram integrantes do grupo para fazer as provas em tempo reduzido e passar o gabarito aos candidatos que ainda estavam na sala. Segundo a PF, o grupo cobrava de R$ 6 mil a R$ 15 mil por aluno.
O líder do grupo apontado pela Polícia Federal, Jorge Nascimento Dutra, ainda está foragido. A mulher dele, Ioana Rusei Dutra, estudante do 5º ano de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) foi presa dia 21.
A Operação ?Pensacola?, da Polícia Federal, começou após uma fraude no vestibular do curso de Medicina, em 2001, da Universidade Federal do Acre. A quadrilha, que contava com especialistas, inclusive da área de educação, pretendia agir em diversos concursos, entre eles, o de Agente Administrativo da Polícia Federal. Segundo a PF, o concurso teve que ser adiado para evitar a fraude que já estava sendo planejada pela quadrilha.
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