A Polícia Federal (PF) decidiu pedir a prorrogação da prisão temporária das pessoas detidas na Operação Cevada, suspeitas de envolvimento com a sonegação no setor de bebidas, à 1ª Vara Federal de Itaboraí. O prazo inicial da prisão era de cinco dias e poderá ser prorrogado por igual período.
Segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) de Niterói, José Maurício Gonçalves, o objetivo da prisão temporária é colher o depoimento das pessoas detidas.
O MPF vai instaurar processo criminal no caso e a Receita Federal fará uma ação fiscal, para determinar os valores devidos e que foram supostamente sonegados pela Schincariol.
O superintendente da Receita Federal da 7ª Região (Rio e Espírito Santo), César Augusto Barbiero, informou hoje (17) que os documentos apreendidos na operação em outros estados começaram a chegar ao Rio. Ele não divulgou em que lugar serão guardados os documentos, mas informou que estão sendo tomadas medidas de segurança.
A partir dos documentos apreendidos, os fiscais da Receita começarão o trabalho de definição dos créditos que deixaram de ser pagos, que poderão gerar autos de infração contra a cervejaria.
O Tribunal Regional Federal (TRF) explicou que o processo está correndo em segredo de Justiça e limitou-se a informar hoje (17) que os pedidos de habeas corpus impetrados não haviam sido julgados até o início da noite.