PF pede prisão preventiva de acusados de fraude na Saúde

A Polícia Federal pediu à Justiça Federal a prisão preventiva de alguns acusados de integrar a Máfia do Sangue que já foram libertados. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Federal, que não informou, porém, quantos suspeitos o pedido abrange.

Segundo a assessoria, a solicitação foi feita ontem à Justiça. O juiz da 10ª Vara Federal, Cloves Barbosa de Siqueira, responsável pelo processo, informou por telefone à Agência Brasil que ainda não recebeu o pedido. ?Saí ontem do meu gabinete às 19h30 e ainda não tinha chegado nada. Nem recebi o pedido ainda, tomei conhecimento pela imprensa?, disse o juiz, que considerou precipitado adiantar em quanto tempo tomará a decisão sobre o pedido.

De acordo com a Polícia Federal, o prazo máximo de dez dias para a prisão temporária dos empresários Lourenço Rommel Peixoto e Jaisler Jabour de Alvarenga termina à meia-noite desta terça-feira. Eles são os únicos envolvidos do esquema de fraudes em licitações para a compra de medicamentos pelo Ministério da Saúde que continuam presos. As irregularidades teriam causado aos cofres públicos prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões.

Desde que a Operação Vampiro foi deflagrada pela Polícia Federal, há quase duas semanas, 17 pessoas foram detidas. Destes, 15 já deixaram a carceragem da Polícia Federal. Ontem, saiu da cadeia o empresário Marcos Chaim, que foi solto porque esgotou o prazo de cinco dias da prisão temporária.

Na madrugada do sábado passado (29), outros 11 integrantes da Máfia do Sangue foram libertados, depois de dez dias detidos, uma vez que o juiz Cloves Siqueira negou pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para que a prisão temporária do grupo fosse transformada em preventiva. Antes deles, três suspeitos de envolvimento no esquema já haviam sido soltos por terem colaborado com as investigações.

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